O modelo atual de Salas de Crise, que também foi refletido na Sala de Acompanhamento, foi construído a partir da experiência de gestão de risco envolvendo a seca na bacia hidrográfica do rio São Francisco. Em 2013, a ANA instalou a primeira Sala de Crise para fazer frente ao que viria se configurar como a pior seca naquela bacia, com riscos para o abastecimento humano e animal e para os demais usos da água: irrigação, indústria, navegação, psicultura, turismo e geração hidrelétrica. Nesse contexto, este Manual foi elaborado para cumprimento ao disposto na Resolução ANA nº 155/2023, com o objetivo de estabelecer diretrizes para a instalação, funcionamento e encerramento das Salas de Crise e de Acompanhamento, reforçando sua importância como ferramentas de articulação e gestão de riscos hídricos no Brasil.